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quinta-feira, 30 de junho de 2011

ABERT defende destinação de canais em faixa de VHF para rádio AM


A ABERT manifesta oficialmente sua posição favorável à destinação da faixa de VHF, compreendida entre 76 MHz e 88 MHz, para permitir a digitalização das emissoras de rádio AM.

A decisão da entidade é endossada pelos presidentes de Associações Estaduais de Radiodifusão, reunidos em Brasília nesta quarta-feira, dia 29 de junho.

A ABERT está certa de que a migração dessas emissoras para os canais 5 e 6 de televisão, que serão liberados quando da conclusão da digitalização da TV, prevista para 2016, é o caminho mais adequado para o rádio AM brasileiro.

Há, pelo menos, três fatos a reforçar a convicção da entidade e dos presidentes das Entidades Estaduais, quais sejam:

• As características físicas do meio de propagação das ondas médias, suscetíveis a interferências e ruídos, mesmo no padrão analógico atual, impossibilitam a digitalização das emissoras na faixa de AM;
• A experiência de emissoras do México que estão sendo realocadas para a faixa de VHF;
• Os estudos preliminares já realizados pela Anatel sobre as condições de migração de emissoras AM em Santa Catarina.

A realocação para a referida faixa, aliada à definição do padrão de rádio digital, permitirá que este meio de comunicação, às vésperas de completar 90 anos, integre-se ao atual ambiente de convergência, com mais qualidade de transmissão e novos recursos informativos.

A entidade reitera sua convicção de que, independente do padrão a ser adotado, HD Radio ou DRM, são imprescindíveis os seguintes pressupostos:

• possibilitar a transmissão simultânea dos sinais digitais dentro de mesma faixa atribuída para o sinal analógico atualmente irradiado;
• propiciar a transferência de tecnologia para a indústria brasileira de transmissores e receptores, garantida, onde couber, a isenção de royalties;
• possibilitar a participação de instituições brasileiras de ensino e pesquisa no ajuste e melhoria do sistema de acordo com a necessidade do País;
• incentivar a indústria regional e local na produção de instrumentos e serviços digitais;
• transmissão híbrida analógica e digital, simultâneas no período de transição;
• assegurar um calendário flexível que permita às emissoras de rádio a migração para o digital de forma gradual e conforme o interesse de cada empresa.

Diante do exposto, a ABERT saúda a iniciativa do Ministério das Comunicações de promover um chamamento público para a realização de testes com padrões de rádio digital disponíveis no mercado, e se coloca à inteira disposição do Ministério para colaborar ativamente nesse trabalho.

É importante lembrar ainda que o rádio brasileiro representa um mercado robusto. Há 4.526 emissoras de rádio comerciais (MC) e 200 milhões de receptores (IBGE). O rádio está presente em 50 milhões de domicílios (88,9%) e, embalado pela diversidade de plataformas tecnológicas, já trilha um caminho de promissora expansão.

Estamos falando, neste caso, de 23,9 milhões de receptores instalados em veículos (80% da frota nacional) e de 75 milhões de telefones celulares equipados com aparelhos de rádio. Isso sem considerar o acesso por meio de Ipod´s, MP3, MP4 e outros equipamentos.

Pioneiro como meio de comunicação de massa, há nove décadas, o rádio desempenha inestimável papel em favor da cidadania, da consolidação da democracia e do desenvolvimento econômico e social do país.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO
ASSOCIAÇÕES ESTADUAIS DE RÁDIO E TELEVISÃO

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Emissoras se preparam para veicular programação audiodescrita


A partir do dia 1° de julho, as emissoras de televisão no Brasil deverão passar a veicular duas horas semanais de programação com o recurso da audiodescrição, conforme determina norma do Ministério das Comunicações.
A audiodescrição disponibiliza um canal de áudio para a narração de imagens, sons e textos destinada a pessoas com deficiência visual. Explicando melhor, por meio deste recurso, as pessoas com deficiência visual poderão ouvir um programa de televisão, pois o mesmo será descrito, passo-a-passo. Até 2020, a grade televisiva das geradoras e retransmissoras em sinal digital deve totalizar 20 horas semanais de programas audiodescritos.
Segundo o presidente da Abert, Emanuel Carneiro, a exigência é quase o dobro do que prevê a legislação da Inglaterra, país que é referência em políticas de acessibilidade. A Ofcom, órgão que regula o setor de comunicações no Reino Unido, determina a veiculação do recurso em 10% de uma parte da programação.
Na comparação com países como Irlanda, França, Canadá e Espanha, a regra brasileira também é a que mais tempo exige de audiodescrição.
“A quantidade de audiodescrição oferecida no mundo pela televisão é baixa, nenhuma TV audiodescreve a totalidade de sua grade televisiva”,  afirma Emanuel Carneiro. “Embora a exigência no Brasil para veiculação do recurso seja uma das mais rigorosas, as emissoras estão empenhadas em cumprir a norma”, afirma.
O empresário explica que dificuldades tecnológicas e de custos impedem que o recurso seja adotado em grande escala nos países. As diretrizes internacionais recomendam, por exemplo, que a audiodescrição seja inserida nos intervalos de silêncio entre os diálogos, o que nem sempre é possível.
A maioria das emissoras não é capaz de transmitir o segundo canal de áudio, necessário para a audiodescrição. Os satélites também, em grande parte, não recebem o sinal sem interferências, explica Carneiro.
Além de não garantir qualidade, a audiodescrição tem um custo alto. Na Europa, 100 horas anuais do recurso custam aproximadamente 300 mil euros.
Audiodescrição no mundo- No Canadá, o recurso é veiculado de duas a quatro horas semanais pelas emissoras comerciais.  Já na Irlanda, a audiodescrição é transmitida em dois canais de serviço público. A regra, no entanto, não foi estendida às emissoras comerciais.
Na França, o único canal de televisão que transmite o recurso é a TV cultural Arte (filme emitido por mês).  Na Espanha, o plano nacional de acessibilidade encoraja a formação de tradutores de imagens, a instalação de bolsas para formação e um programa de subvenções do serviço. Mas não define em lei, limites para a veiculação do recurso.
A lei americana determinou que o FCC estudasse os sistemas para a veiculação do recurso. O órgão que regula o setor de telecomunicações nos Estados Unidos chegou a anunciar medidas de acessibilidade, mas foi questionado na Justiça. 
Assessoria de Comunicação da Abert

Senado homenageia 16 anos da Rede Vida de Televisão

O Senado Federal homenageou nesta terça-feira (21), a Rede Vida de Televisão, que  completou 15 anos no dia 20 de junho. Controlada pela Organização Monteiro de Barros, a emissora tem programação dedicada ao público católico. Afiliada à Abert, a Rede Vida de Televisão alcança hoje 110 milhões de pessoas no país.

Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que solicitou a homenagem, a Rede Vida é referência de cidadania brasileira. Ele destacou como características da emissora, o livre debate de idéias e a valorização da diversidade brasileira em sua programação.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirmou que a emissora eleva a qualidade da TV brasileira e difunde valores éticos, cívicos e morais. Para ele, a Rede Vida é "plenamente identificada com valores universais da família, da Justiça, do trabalho e do bem comum".

O presidente da Rede Vida e também conselheiro da Abert, João Monteiro de Barros Filho, lembrou do incentivo que teve para disputar a concessão de um canal, nos anos de 1990. A senadora Ana Rita (PT-ES) enfatizou a proposta da emissora de divulgar o evangelho com uma programação para a família e sem ficar restrita aos ideais religiosos. Ela elogiou a preocupação da emissora em manter em sua grade telejornais e programas de entrevistas que tratam da política de forma isenta e imparcial.

Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) informou que a Rede Vida terá sistema digital em todas as capitais brasileiras e nas 20 maiores cidades do interior de São Paulo. Valdir Raupp (PMDB-RO) afirmou que a emissora tem "uma programação diversificada, capaz de interessar a um público amplo e variado". A trajetória da rede, segundo o parlamentar, é um dos maiores exemplos de sucesso no campo das comunicações no Brasil.

Fundada no dia 1º de maio de 1995, a Rede Vida transmite em sua programação missas, novenas e celebrações católicas do país. Veicula ainda entrevistas; programas jornalísticos nas áreas de cultura, informação e esporte; programas de entretenimento einfantis.

Seu sinal é captado por todo o Brasil via satélite, além de ser transmitido por meio de suas afiliadas e das 445 retransmissoras localizadas nos estados. Com sede em São José do Rio Preto (SP), a emissora teve as primeiras transmissões em março de 1995. /fonte >associação Brasileira de rádio e Televisão

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Senado aprova 22 novas concessões de rádio e TV

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (15), 22 concessões para a exploração de serviços de radiodifusão em diversos estados brasileiros. Os senadores votaram as proposições em caráter terminativo.
As concessões aprovadas abrangem emissoras nas cidades de Alcântara (MA), São Luís (MA), Belágua (MA), Santa Inês (MA), Tefé (AM), Miguel Alves (PI), Paulistana (PI), Caldas Novas (GO), Gameleira de Goiás (GO), Santa Rita do Novo Destino (GO), Araguapaz (GO), Terezópolis de Goiás (GO), Itabira (MG), Itamonte (MG), Manhaçu (MG), Rio Branco (AC), Porto Alegre (RS), Bom Jesus da Lapa (BA), João Pessoa (PB), Vitória (ES) e Nova Friburgo (RJ).
Os relatores dos projetos foram escolhidos antes da aprovação do Ato Normativo nº 1, que impede que projetos de outorga e renovação de concessão sejam relatados por senador eleito pelo mesmo estado na qual a emissora funcionará.
O presidente da CCT, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) disse que os pareceres oferecidos pelos relatores seguem os princípios da legalidade. “Esses projetos estavam todos distribuídos anteriormente à aprovação do Ato Normativo nº 1, portanto, são absolutamente legítimos os relatórios aqui apresentados”, afirmou.
Em maio, a Comissão aprovou uma série de novas regras para analisar e votar concessões de emissoras de rádio e TV. Entre as mudanças, está a exigência de comprovação de capacidade financeira por parte daqueles que estiverem solicitando a concessão.
fonte:Abert

Silvio Santos dança coladinho com jurada em programa

Observado pela menina Maisa, Silvio Santos dança com a jurada Lola Melnick

No próximo domingo (19), Silvio Santos vai aparecer em seu programa dançando coladinho a jurada Lola Melnick.
A cena foi gravada para o “Programa Silvio Santos”, exibido pelo SBT às 19h45.
A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta quinta-feira (16).

quinta-feira, 9 de junho de 2011

CURSO :Promoção e Eventos em Rádio



Promoção e Eventos em Rádio" tem como objetivo apresentar e demonstrar o funcionamento do departamento de promoção de uma rádio. Sua organização, objetivos e necessidades. O processo de formação da equipe de promoção, criação de mecânicas promocionais (jogos promocionais, distribuição de brindes publicitários e etc.) Promovendo uma marca, identificação com o ouvinte, marketing direto e interativo. Como promover um evento (características, perfil, merchandising). 
O PROFESSOR
Alexandre Ramalho - Coordenador de Promoção da Rádio FM O DIA. Começou em 1996 no Departamento de Promoções Rádio Cidade e JB FM. Em 1998 - Junção dos Sistemas JB e ODIA de Rádio - Supervisor de Promoção Rádios Cidade, JB FM, FM O DIA 100,5 FM e Opus 90. Em 2000-2004 Supervisor de Promoção Rádio RJ EMI Music do Brasil - Trabalho direto com promoções e marketing de lançamento e divulgação das músicas de trabalho dos artistas da gravadora em questão nas Rádios do RJ. Em 2005-2006 - Produção Artística Felipe Dylon e Jorge Vercilo. Em 2007 - 2011 - Coordenação de Promoção Rádio FM O DIA.O PROGRAMA DO CURSO Os diferentes segmentos para diferentes promoções; estratégica para fidelizar o ouvinte; Equipe de promoção interna e externa; Merchandising; Divulgação; Projetos - da criação à execução; A rádio como produtora, promotora e apoiadora; Eventos; Patrocínio; Logomarca, Slogan, Campanha, Projetos de verão, e muito mais... Certificado de Conclusão ao final do curso. Você pode fazer uma pré-reserva da matrícula pelo telefone(21) 2225-5794.(escola de rádio )


 

Workshop discute uso eficiente de espectro radioelétrico

Especialistas e pesquisadores debaterão na próxima quarta-feira (15), em Campinas (SP), o uso eficiente do espectro de radiofreqüências por meio de uma nova tecnologia, o chamado rádio cognitivo. O 1º Workshop sobre Rádio Cognitivo e Acesso Dinâmico ao Espectro é promovido pelo CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), que desenvolve uma plataforma brasileira.
Em fase de regulamentação nos Estados Unidos, o rádio cognitivo é um software que identifica espaços vazios no espectro radioelétrico e acomoda diversos serviços. O evento deve contar com a presença de Steffen Watzek, da Universidade de Dresden, na Alemanha; de Raul de Lacerda, do Supélec da França, e de pesquisadores das principais universidades brasileiras - entre elas, as federais de Campina Grande (UFCG), na Paraíba e do Rio de Janeiro (UFRJ).
Agostinho Linhares, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), fará uma palestra sobre Aspectos Técnicos e Regulatórios para a Implementação de Sistemas de Rádio Cognitivo. O workshop será ministrado em inglês.
 O rádio cognitivo está inserido na discussão mundial sobre o destino das faixas de freqüências que ficarão disponíveis ao final do processo de digitalização da TV. Também se discute o uso do software para ocupar os espaços dos canais intermediários na faixa de VHF e UHF (usadas pelas TVs analógicas), os chamados white spaces. “Existe uma preocupação, porém, acerca do impacto dessa tecnologia sobre o serviço regular de radiodifusão. A ocupação desses espaços vazios pode provocar interferências", comenta o diretor de Tecnologia da Abert, Ronald Siqueira Barbosa.
O uso de rádios cognitivos é um dos itens de pauta da Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC-2012). A União Internacional de Telecomunicações (UIT) defende que essas plataformas não podem utilizar as chamadas faixas de segurança, que incluem serviços estratégicos para os países, como a radiodifusão, a radio-astronomia e a radiolocalização (GPS), por exemplo.
As inscrições para o workshop são gratuitas e são feitas no site http://radiocognitivo.cpqd.com.br/?lang=pt .

quinta-feira, 2 de junho de 2011


Emissoras de rádio e televisão francesas não podem citar suas páginas em redes sociais como Twitter e Facebook, pois estarão incorrendo em publicidade ilegal. Da mesa forma, as empresa que divulgarem suas contas nessas redes estarão cometendo uma ilegalidade. A informação foi dada pelo CSA (Conselho Superior Audiovisual) nesta terça-feira, 31, de acordo com a agência France Presse.
fonte: Revista rádio e Negócios

Diretor inaugural da Rádio Disney no Brasil, após oito meses na emissora, Marcos Vicca retorna à sua antiga estação: a Mix FM. O Grupo Mix (rádio e TV) vem passando por ajustes, com mais investimentos e contratações e Vicca retorna como diretor artístico. A TV, por exemplo, também vem apostando alto investindo no filão de TV musical que antes estava ocupado apenas pela MTV Brasil na Tv aberta. Na Disney, a função que era de Vicca vem sendo exercida por Rodrigo Girasol, coordenador artístico. A Rádio Disney no Brasil tem como sócios a própria Disney e uma empresa que tem o filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como um dos sócios. A frequencia é a 91,3 Mhz, que anteriormente pertencia ao Grupo RBS.
fonte:Revista rádio e negócio