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domingo, 30 de setembro de 2012

89 FM encerra suas operações em São Paulo

Notícia urgente: 89 FM 89.1 encerra suas operações em São Paulo a partir de novembro. A emissora que hoje é vice-líder de audiência do segmento jovem/pop e desde 2006 aparece com frequência entre as dez rádios mais sintonizadas da capital paulista (mercado que conta com mais de 30 estações em FM), encerra suas operações para a estréia de uma programação religiosa/evangélica no canal 89.1 FM. Funcionários da estação já estão sendo notificados sobre a decisão e a saída da 89 FM do dial encerra o ciclo de uma das principais estações de rádio do país, marca que também é considerada uma das mais fortes e lembradas entre a audiência e o mercado de rádio.
A informação da saída da 89 FM pega o mercado de surpresa, não só pela marca ser tradicional em São Paulo, mas também pelos resultados recentes obtidos pelo atual projeto artístico da emissora. A confirmação sobre o fim da estação ocorre no período que a 89 FM mantém uma tendência de oscilação positiva nas pesquisas de audiência, além de manter seu projeto continuar na vice-liderança do segmento jovem/pop (e a décima colocação geral de audiência em São Paulo e região metropolitana, segundo pesquisas do Instituto Ibope). A 89 FM tem hoje cerca de 100 mil ouvintes por minuto na medição 06h-19h (segunda a sexta).
 
Por enquanto não há informações oficiais sobre a programação que assumirá a frequência que tradicionalmente abriga a marca 89 FM. Há informações não-oficiais de integrantes ligados à Rede do Bem FM (que atualmente opera em 97.3 FM da Grande São Paulo, além das rádios 105.5 FM e 106.1 FM da Grande Campinas) indicando que seja esse o projeto que assumirá o canal da 89 FM. A Alpha FM 101.7, emissora líder no segmento adulto-contemporâneo e controlada pelo mesmo grupo que mantém a 89 FM, seguirá com suas operações sem alterações em São Paulo.
 
Trajetória da 89 FM
 
O nome “89 FM” surgiu pela primeira vez no ano de 1985, com a estréia da primeira etapa do projeto “89 A Rádio Rock”, substituindo a “Pool FM” (voltada aos gêneros musicais disco music e funk). Foram 20 anos de trabalhos como “89 A Rádio Rock”, projeto que revelou alguns nomes famosos do rádio e da televisão brasileira, além de possuir uma participação considerável no mercado de São Paulo (em audiência, faturamento e impacto de marca). A 89 chegou a controlar uma rede nacional em FM, com parceiras no Rio de Janeiro (a extinta Cidade FM), Fortaleza, Santos, Vitória e Goiânia. A 89 FM também contou com emissoras próprias em Sorocaba e Campinas (as duas foram tercerizadas nos últimos anos, sendo a 103.9 FM de Sorocaba para a evangélica Deus é Amor e a 89.3 FM de Campinas para o Grupo Bandeirantes de Comunicação, originando a Nativa FM 89.3).
 
Desde 2006 (quando passou a ser dirigida artisticamente por Wagner Rocha, o “Waguinho”) o projeto da rádio foi reformulado, surgindo a atual 89 FM. Com a mudança a emissora voltou a brigar pelas primeiras colocações de audiência, especialmente no segmento jovem/pop. A maior oscilação na audiência ocorreu quando a 89.1 assumiu a parceria com a Nestlé (através da Fast 89 FM, customização que foi do primeiro semestre de 2011 até 2012), devido a inclusão de um novo nome na marca. No final de 2011 a emissora já havia retornado a vice-liderança no segmento jovem/pop de São Paulo, posição mantida pela 89.1 até a pesquisa atual. 
 
Em breve mais informações sobre a 89 FM e o mercado de São Paulo
 
FONTE SITE :TUDO RÁDIO.COM

sábado, 29 de setembro de 2012

Ibope: Rádio tem penetração 22% menor do que a TV nos lares brasileiros


 
Hoje em dia, o rádio, que já foi o principal meio de comunicação no país, tem penetração 22% menor do que a TV nos lares brasileiros. Presente em 97% dos domicílios, a televisão é tão dominante que 43% das pessoas que navegam na web o fazem assistindo a programas televisivos. As informações são do Ibope e estão reunidas na exposição Opinião – O que o Brasil Acha do Brasil /// um evento em comemoração aos 70 anos do instituto de pesquisa.  
Entre outras informações recolhidas pelo Ibope nessas sete décadas e apresentadas na mostra está a das músicas mais tocadas no país até os anos 1980 -- quando o instituto deixa de fazer esse levantamento. Em 1955, por exemplo, a música Pois É, de Ataulfo Alves, foi uma das mais ouvidas. Dez anos depois, em 1965, Alves foi substituído por Elis Regina, que interpretava Arrastão, canção que deu a ela a vitória como revelação no Festival da TV Excelsior. E, em 1975, foi a vez de Clara Nunes dominar os ouvidos, com O Mar Serenou.

A mostra também exibe dados comparativos, como a visão que homens e mulheres têm em relação aos direitos e deveres uns dos outros. Segundo pesquisa, em 1955, cerca de 57% da população acreditava que o lugar da mulher era em casa e, em 2007, 93% dos entrevistados não concordavam que os homens deviam pôr mais dinheiro em casa do que as esposas.

ESTREIA DA BRADESCO SPORTES NO RIO DE JANEIRO

 

Pontualmente às 20h de quarta-feira, dia 26 de setembro teve início a tão comentada transmissão oficial da Rádio Bradesco Esportes FM do Rio de Janeiro, que gerou no primeiro semestre deste ano o maior "sacode" do rádio esportivo carioca em três décadas.

O início das atividades foi em transmissão conjunta com a matriz de São Paulo da festa de lançamento, com Gustavo Ribeirão apresentando do estúdio no Morumbi e Jorge Eduardo falando diretamente do Copacabana Palace, no qual também estavam o narrador e líder da equipe José Carlos Araújo (foto), a apresentadora Renata Fan (que passa o bastão do "Jogo Aberto" para o Garotinho às 12h30 na TV Bandeirantes) e o presidente da Bandeirantes, Johnny Saad, entre outros.


A partida inicial transmitida pela Bradesco Esportes RJ (91,1 MHz), foi Flamengo 2 x 1 Atlético-MG.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Entidades de radiodifusão entregam sugestões para o uso da faixa de 700


Um documento com premissas e condições para o uso da faixa de 700 megahertz (MHz), usada pelas emissoras de televisão aberta, foi entregue na terça-feira, 18, por representantes da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e da Associação Brasileira de Radiodifusores (ABRA) ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.


O setor propôs a criação de um grupo de trabalho para discutir o assunto. Depois da audiência, realizada no final da manhã, em Brasília, as entidades distribuíram uma nota à imprensa.

Segundo o presidente da Abert, Daniel Slaviero, a intenção é contribuir com o ministério para encontrar formas de conciliar o desenvolvimento do modelo federativo de radiodifusão com a ampliação do acesso à internet no país. “Na Inglaterra, por exemplo, o serviço de 4G interfere no sinal das emissoras de TV, queremos evitar que isso aconteça aqui”, explicou.

Slaviero disse que o documento é um ponto de partida para uma análise aprofundada do tema. Nele, as entidades afirmam que “o Brasil não pode abrir mão do potencial da internet via banda larga”, porém, “também não pode fazê-lo em prejuízo do setor de radiodifusão, que é e continuará sendo, ainda por muito tempo, a única plataforma eletrônica efetiva de comunicação de massa”.

O documento traz um anexo com nove condições consideradas prioritárias pelo setor, entre elas, a destinação dos canais de 14 a 59 para a radiodifusão comercial e educativa; políticas públicas de estímulo a empresas e cidadãos para acelerar a transição do sistema analógico para o digital; criação de um fundo público para financiar a digitalização das retransmissoras administradas por órgãos públicos; fracionamento e regulamentação da cadeia de valor da internet; e regularização das retransmissoras de TV em operação no país.

O vice-presidente da ABRA, Frederico Nogueira, disse que a manutenção dos canais de 14 a 59 é uma necessidade para a transição da TV analógica para a digital, mas também para a expansão do setor nos próximos anos.

 
fonte :abert

Emissoras de rádio apostam na internet como opção a programas obrigatórios


ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antônio Dias Toffoli manteve a obrigatoriedade da transmissão do programa A Voz do Brasil às 19h, de segunda à sexta-feira. Em sua decisão, da última segunda-feira, 17, o ministro acolhe recurso da União questionando decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que permitiu à Rádio FM Independência, do Paraná, transmitir o programa em horário alternativo.

Para que o assunto não continue sendo decidido pela Justiça, o diretor-executivo da Rádio Estadão/ESPN, Acácio Luiz Costa, pede pressa para a votação do projeto defendido pela Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), que permite a transmissão da Voz do Brasil com início entre 19h e 22h. “Isso pode ajudar na aceleração da votação do projeto  para que a flexibilização se torne uma regra, sem colidir ou descumprir a determinação do Supremo.”

Enquanto o projeto não é votado pelo plenário da Câmara dos Deputados, as emissoras de rádio investem em programação exclusiva na internet. Durante o dia, os apresentadores anunciam que durante o programa obrigatório e também durante o horário político, os ouvintes poderão continuar acompanhando o noticiário normal e atualizado pelo site da rádio.

Esta alternativa é de grande utilidade para quem enfrenta os problemas de trânsito. “Nas grandes cidades, onde a demanda de prestação por serviço é imediata, é importante oferecer aos ouvintes a oportunidade de se manterem informados e poderem enfrentar o caos urbano”, afirma Acácio Luiz Costa.

Os radiodifusores não reivindicam acabar com a Voz do Brasil.O setor defende apenas a flexibilização do horário de transmissão do programa em apenas três horas, para adaptá-lo as necessidades dos ouvintes. Atualmente a Voz do Brasil alcança 22 pontos de audiência às 18h59min.A partir das 19h, a audiência cai para menos de 2%. O setor calcula que com a ampliação do horário de transmissão a audiência do programa passará  para 12%.


Assessoria de Comunicação da Abert

sábado, 8 de setembro de 2012

IGREJA ASSUME O CANAL DA 107.1 FM (Rio de Janeiro)

Uma notícia importante para o rádio do Rio  a 107 FM 107.1 foi substituída por uma grade religiosa de responsabilidade da Igreja Mundial Renovada. A 107 FM encerra seus trabalhos como uma rádio musical voltada ao gênero “funk carioca” no Rio de Janeiro após apresentar reações significativas no ranking geral de audiência, com base nas pesquisas realizadas pelo Instituto Ibope. O nome da emissora foi mantido nesses primeiros dias de transmissão da Igreja Mundial Renovada.
Com o sistema irradiante em Petrópolis (região serrana do Rio de Janeiro) a 107 FM tinha como principal área de atuação em sua cobertura as zonas Norte e Oeste da capital fluminense, além dos populosos municípios da Baixada Fluminense / Com programação totalmente voltada ao gênero musical conhecido como “funk carioca”, a 107 FM tinha sua área artística controlada pelo grupo Furacão 2000, conhecido nacionalmente por ajudar a disseminar esse estilo musical por outras regiões brasileiras.
Nas últimas medições de audiência a 107 FM apresentava resultados estáveis, estando a frente de FMs que possuem seus sistemas irradiantes instalados no Morro do Sumaré, fato que confere às estações uma melhor cobertura de sinal nas áreas mais populosas do Rio e região metropolitana. No atual resultado de audiência medido pelo Instituto Ibope a 107 FM aparece na 11ª posição geral e em maio a rádio ocupou a 10ª colocação nesse mesmo ranking (05-00h, todos os dias e locais). A 107 FM possuía seus estúdios instalados na capital fluminense, mesmo tendo seu sistema irradiante situado em Petrópolis (local de origem da concessão ocupada pela rádio).
Agora a 107.1 FM retransmite a programação religiosa/evangélica da Igreja Mundial Renovada, uma instituição originada da Igreja Mundial do Poder de Deus (instituição que controla uma rede chamada Se tu uma Benção). A 107.1 FM segue com o nome fantasia de 107 FM e não possuí ligação com a rede Se tu uma Benção da Igreja Mundial do Poder de Deus. A Furacão 2000 estava à frente da emissora carioca desde 2005.
Colaboração de Marcel Cardoso fonte site:tudoradio.com

Emissoras de rádio apostam na internet e em novas plataformas


 
As incertezas sobre o futuro do rádio com a chegada da internet estão superadas. Pelo menos na visão de empresas do setor que têm apostado firmemente na convergência de mídias. A experiência tem sido positiva para algumas emissoras que consolidam seu trabalho na rede mundial e também em plataformas móveis. O aumento de audiência, o fortalecimento da marca e as novas oportunidades de negócios são alguns dos bons resultados relatados por empresários do setor.

A convergência de mídias favoreceu o aumento do número de acessos à página eletrônica da rádio Transamérica, por exemplo, que cresceu 64% desde que foi lançada, em dezembro do ano passado. No site, o ouvinte acessa programação, promoções, notícias, vídeos, uma loja virtual e também pode fazer downloads de músicas.

“Estudamos a melhor forma de cobrir um evento, divulgar um fato ou alguma novidade, e de forma muito integrada nas diferentes plataformas. O resultado é bem interessante”, afirma Lígia Cervone, gerente de marketing  da rádio. A divulgação e realização de eventos em estúdios ou fora deles também são mais valorizados com novas ferramentas de comunicação digital.

“O retorno é muito grande. Transmitimos um show de estúdio  ao vivo com um artista pela internet e pela programação convencional da rádio, além da divulgação nas redes sociais. Foi sucesso imediato”, afirma a executiva.

Com a popularização de dispositivos móveis, algumas rádios não se preocupam mais só em manter sua programação em sites. Agora, elas também investem na criação de aplicativos para tablets e smartphones. Os softwares de celulares proporcionam mais uma forma de acessar a programação predileta do ouvinte.

São úteis quando o espectador, por diferentes motivos, não consegue sintonizar o dial, seja por não possuir um receptor em seu aparelho, por estar distante do alcance das ondas eletromagnéticas, ou mesmo por eventuais problemas técnicos. Além de ouvir a programação ao vivo, ler mensagens instantâneas e participar de promoções por meio desses softwares, é possível acessar o conteúdo em outro momento.

“Baixando um aplicativo, o ouvinte não tem o trabalho de abrir um browser e digitar um endereço de site. O aplicativo dá a ele acesso direto a programação”, afirma Paulo Gilvane, diretor-geral da Agência Radioweb. Ele afirma que acompanhou desde o início os debates sobre rádio versus internet. “No início os radiodifusores se assustaram um pouco. Mas com o tempo perceberam que a internet é importante e uma aliada”, afirma. A empresa a qual dirige completou 11 anos no último mês e usa a internet exclusivamente como plataforma de distribuição de conteúdo.  São postadas 50 matérias por dia, que geram uma média de 7 mil downloads diários.
CRIATIVIDADE - Na opinião de Cyro Martins, gerente de jornalismo da Rádio Gaúcha, a tarefa daqui para frente será a de usar a criatividade para vender publicidade com novos modelos de negócios.   “Não podemos simplesmente transpor para a web o produto feito para o dial. Os modelos online devem ser revistos”, diz.
A emissora conseguiu elevar a audiência e garantir verbas com uma nova experiência de anúncio. Em vez de veicular um spot convencional sobre um famoso site de notícias da região, o locutor estimulou os ouvintes a acessarem a página para encontrar determinada informação sobre um patrocinador.
“Por causa da força que a rádio tem na região, os ouvintes acabaram aumentando o acesso do site e ainda visualizaram a marca do patrocinador. A emissora foi remunerada e o site e a marca tiveram mais visibilidade”, afirma Martins. Outra experiência que ele conta é que, em três meses, o número de seguidores do perfil da rádio no Twitter aumentou em  50% após chamadas durantes as programações.
“A marca está na rádio e está na internet também, oferecendo um produto com um valor diferenciado”, opina outro executivo do setor, sobre a importância de as rádios estarem na internet. Segundo Marcelo Cohen, gerente comercial da Jovem Pan Online, a emissora está “totalmente” equipada com as novas plataformas, não só com aplicativos e conteúdos especiais para smartphones, mas também com TV própria na internet.
As novas mídias também têm somado audiência na divulgação de grandes marcas de responsabilidade da emissora.  “O rádio é essencial, ele nunca vai morrer. Ele consegue passar uma mensagem mais rápida que a própria internet. E a internet está aí para expandir ainda mais o conteúdo da emissora”, afirma.
Assessoria de Comunicação da Abert