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terça-feira, 15 de outubro de 2013

O FIM DA JOVEMPAN 2 RIO

A Jovem Pan 2 no Rio surgiu na antiga Fluminense FM 94,9 (atual BandNews FM) em 1994 como uma das primeiras emissoras da rede, permanecendo até 2000, quando passa a operar em 102,1 (antiga Rádio Imprensa). Em 2007, a Pan deixa de operar no Rio, perdendo sua afiliada para sua maior rival, a Mix FM.

Inauguração

A inauguração da Jovem Pan Rio aconteceu no dia 7 de março, após dois adiamentos (seria em 1º de março, dia de aniversário do Rio, adiado para 5 de março, uma segunda-feira), pontualmente ao meio-dia com a abertura do Pânico (Jovem Pan), tal qual outras aberturas de afiliadas da Rede desde 1994. Após o spot de abertura da retransmissora, integrantes do programa comemoram o retorno ao Rio, com vivas e, claro, provocações em cima da "coirmã" Mix FM, emissora que entrou no ar após a saída da Pan em 102,1.

Divulgação

A divulgação não foi extensamente intensa, apenas por sites de notícias especializadas em mídia, mas desde antes da fundação existem perfis oficiais da emissora no Twitter e Facebook e da meia-noite de 1º de março ao meio-dia de 7 de março, houve transmissão experimental de músicas comuns na Jovem Pan, sem vinhetas de identificação de emissora. A emissora atualmente é vice-líder de audiência no segmento jovem/pop do Rio de Janeiro segundo o IBOPE.

No dia 20 de março de 2013, o cantor Latino assinou um contrato firmando sociedade com os proprietários da emissora. Ele afirma não atuar artísticamente, focando apenas o setor comercial da rádio.

Fim da Radio

No dia 11 de outubro de 2013, a Jovem Pan encerra suas atividades na capital carioca. O motivo do encerramento das atividades, foi a falência da mantedora da emissora paulista, a Biz Vox.

Locutores

  • Audren de Azevedo

  • Carlos Alberto Vasconcellos

  • Carlos Cassino

  • Demmy Morales

  • Edson Paes

  • Manoela Caiado

Ex-Locutores

  • Serginho Bittencourt (Serginho Bitenka)

  • Wagner Torres

Programas

  • Manhã da Pan

  • 7 Melhores Jovem Pan

  • Uma Atrás da Outra (Antigo Sequencia Máxima)

  • Programa Panico

  • Hit Parade Brasil

  • Set List Jovem Pan

  • Festa Pan

  • Missão Impossivel

  • Ritmo da Noite

  • Só As Melhores Jovem Pan

  • Dance Paradise

  • Curtidas da Pan Especial (Somente na versão web)

  • Charme Pan

entre outros

Quadros

Drive Pan - É um quadro onde a equipe da Pan comparece em qualquer parte da capital e Região Metropolitana do Rio, distribuindo adesivos pro motoristas e premios, se os motoristas estiverem com o adesivo da Jovem Pan no vidro;

Song Pan - É uma competição musical, que acontece em varias praças e é durante a semana, onde o ouvinte treina no celular da radio e quando a radio liga, o ouvinte tem 3 opções escolhidas simultaneamente no computador da radio, e a pessoa tem que acertar as musicas, se o oponente acertar mais musicas e em menos tempo, assume a liderança até Domingo, quando é declarado o vencedor;

Pan Sports - É um boletim informativo esportivo apresentado pela Aline Bordalo, onde informa noticias sobre futebol e de outros esportes;

Conexão Jovem Pan - É um boletim de celebridades apresentado pela Tina Roma, diretamente da matriz, informando sobre o mundo das celebridades e as novidades musicais;

Bizú da Pan - É um quadro, apresentado pela Kenia Sommerfeld, onde mostra as curiosidades da cidade do Rio;

Partiu Jovem Pan - Apresentado pela Gigi de Oliveira, é um quadro onde mostra os points e os eventos por toda a cidade;

Rota de Fuga - É um boletim informativo, onde informa sobre o transito na Capital e no Estado, atraves do reporter Cadu;

fonte :Wikipédia

sábado, 12 de outubro de 2013

Rio de Janeiro sedia encontro internacional de rádio e TV

 

Representantes de emissoras de rádio e televisão das três Américas estarão reunidos para a 43ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), que começa no próximo domingo (13) e vai até a quinta-feira, no Rio de Janeiro.
Liberdade de expressão no continente e convergência tecnológica estão entre os principais temas do evento. A AIR representa 15 mil emissoras comerciais no continente americano.

No primeiro dia, o Conselho Diretivo da entidade e o presidente da AIR, Luis Pardo Saínz, se reúnem com os dirigentes das delegações para tratar das resoluções de cada país. À noite, autoridades nacionais, representantes diplomáticos e de organismos internacionais participam da cerimônia oficial de inauguração da assembleia.

O presidente da Abert, Daniel Slaviero, vai apresentar o Relatório de Liberdade de Imprensa, com casos de violação verificados nos últimos 12 meses no Brasil. O documento terá um capítulo especial reunindo ocorrências registradas durante os protestos deste ano.

A 43º Assembleia Geral da AIR, que acontece no Windsor Barra Hotel, elegerá novos dirigentes da organização para o período 2013/2015. Atualmente, a representação brasileira na AIR tem como vice-presidente, Paulo Tonet Camargo (Organizações Globo), presidente do Comitê Jurídico Permanente, Alexandre Jobim (Grupo RBS), e vice-presidente do Comitê Permanente de Liberdade de Expressão, Daniel Slaviero.

Assessoria de Comunicação da Abert

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Rádio Comercial X Rádio comunitaria ,qual a diferença ?




Há algumas semanas, o Ministério das Comunicações lançou uma portaria (197) corrigindo alguns problemas técnicos da péssima regulamentação da já ruim lei de Rádios Comunitárias (9.612 de 1998). A portaria só coloca no papel pequenas e urgentes correções de situações absurdas que as normas anteriores ignoravam, cujas alterações a migração para o rádio digital mostrou inevitáveis.
A primeira delas é o uso de uma outra frequência para o caso de haver interferência entre duas emissoras. Se hoje o que acontece é a famosa linha cruzada, num sistema digital o resultado seria um “apagão das rádios comunitárias”.
Segundo ponto é o alcance das emissoras de baixa potência. Todos sabem que um transmissor de 25 watts (potência máxima para as comunitárias no Brasil) leva o sinal a mais que 3 km, mesmo assim a regulamentação anterior inventava um limite ilusório de mil metros. Os testes do rádio digital só reforçaram a complicação que esta definição trazia para o funcionamento das rádios comunitárias.
O último ponto é a previsão de que o governo possa fazer “apoio cultural” (anúncio não comercial) nas comunitárias. Assim como o comércio local já faz, as empresas públicas poderiam veicular mensagens institucionais, além de ministérios e secretarias divulgarem campanhas de utilidade pública. Nada mais natural permitir que o poder público possa transmitir informações ao cidadão por todos o canais possíveis: rádios comerciais, públicas e comunitárias.
 A maioria 
São alterações urgentes e pequenas em relação ao que precisa mudar para a garantia do direito humano à comunicação. Mesmo assim, as empresas de mídia foram reclamar ao ministro das Comunicações. Isso mostra que ainda entendem as rádios comunitárias como concorrência e não como um complemento da comunicação como diz a constituição. Pensam que matando as comunitárias seriam beneficiados, pois enxergam a comunicação como um negócio e a audiência como um produto a ser vendido para os anunciantes.
Além de uma postura conservadora, mostram uma incompetência gerencial que pode resultar na morte do rádio enquanto meio de comunicação de massa. Isso porque, desconhecem a “economia de rede”, muito utilizada na internet, segundo a qual quanto mais pessoas estiverem usando um determinado serviço, mais valor este possui.
Liberdade de expressão se garante com democracia na comunicação. Hoje as comunitárias são a maioria das rádios no Brasil. Já passou da hora do governo criar uma política pública que possibilite o funcionamento dessas emissoras. O sucesso do rádio digital, da radiodifusão e da democracia no Brasil depende disso.
***
Por Arthur William
Reproduzido do site Observatório da Imprensa

Arthur William é representante no Brasil da Associação Mundial de Rádios Comunitárias

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Concessionária cria FM Na rodovia que liga São Paulo ao Rio

O projeto chama a atenção por se tratar de uma rádio que cobrirá uma área de grande contingente populacional, tendo o seu sinal captado desde São Paulo até o Rio de Janeiro. Praças importantes como Guarulhos, São José dos Campos, Taubaté, Jacareí, Volta Redonda, Guaratinguetá, Caçapava, Barra Mansa, Pindamonhangaba, Resende, Aparecida, entre outras, acabam sendo atingidas de forma parcial ou total pelo sinal da CCR FM. A intenção da emissora é municiar os usuários da via com informações sobre as condições de tráfego ao longo do trajeto, eixo que é considerado um dos mais movimentados da América Latina. Esse formato de projeto radiofônico é comum em algumas vias da Europa e também no Rio Grande do Sul através da Rádio Free Way FM 88.3 (sintonizada no trecho da BR-290 entre Porto Alegre e o litoral gaúcho –
A operação em 107.5 FM é autorizada pelo Ministério das Comunicações, através do Ato nº 3.673, de 29 de junho de 2012 (Processo nº 53000.009750/06. NOVA DUTRA). O processo autoriza o uso do canal 298 (107.5 FM) para fins científicos ou experimentais(fugindo totalmente do conceito tecnico praticado no Brasil)  a CCR Nova Dutra, processo de São José dos Campos, mas a sede da empresa é em Santa Isabel. O sinal da emissora é captada ao longo dos 402 km de extensão da rodovia entre as capitais paulista e fluminense. No projeto gaúcho o sinal da Rádio Free Way é emitido digitalmente, através de fibra ótica que realiza a comunicação do estúdio (instalado em Porto Alegre) com as nove antenas presentes na via. A CCR ainda não divulgou oficialmente a forma que sua rádio opera, porém o processo deve se assemelhar ao modelo implantado no Rio Grande do Sul (com antenas espalhadas ao longo da rodovia).

A Rádio CCR FM 107.5 já conta com cartazes instalados ao longo da rodovia informando os motoristas sobre a presença da rádio.

Trânsito: CCR não é a única opção na Dutra
A Rádio CCR será o serviço oficial sobre as condições de tráfego na Rodovia Presidente Dutra, porém não é a única opção. As emissoras jornalísticas de São Paulo (capital) costumam a informar com frequência as condições dessa e de outras vias, com destaque para a SulAmérica Trânsito FM 92.1 que tem sintonia de sinal entre a Grande São Paulo e os arredores de São José dos Campos. No Vale do Paraíba e também em parte da região metropolitana da capital paulista esse serviço também é amplamente prestado por rádios como Band Vale FM 102.9 e ConectCar SP/Rio FM 90.7. Essas emissoras não ficam restrita à Dutra, informando também as condições da Carvalho Pinto, Ayrton Senna, Mogi-Bertioga, Tamoios, Oswaldo Cruz, Floriano Rodrigues Pinheiro, entre outras.

Dial FM apertado: pontos de interferências
 
Por se tratar de uma região densamente povoada, a Rádio CCR FM 107.5 terá que conviver com a presença de outras FMs “grudadas” à sua sintonia em vários pontos da Dutra. O destaque dessa convivência no dial FM ocorre na Grande São Paulo, devido a presença da Eldorado FM 107.3 (frequência vizinha ao canal utilizado pela CCR FM). No trecho próximo a Jacareí e São José dos Campos o espectro próximo à sintonia 107.5 FM é mais livre, diferente da região de Taubaté que conta com a presença da Unitau FM 107.7. A situação da CCR FM também é de proximidade com o sinal de outras rádios em Lorena (Inova FM 107.3) e não há a possibilidade de sintonia nas proximidades com a Baixada Fluminense (devido a presença da Alfa FM 107.5 de Nova Iguaçu, concessão de Queimados).

Exceto na Baixada Fluminense, nos outros pontos da via a interferência não deverá ser grande: os projetos de “rádios rodovias” não chegam a interferir no sinal das rádios oficiais que estão em canais adjacentes, fora que a potência das antenas costumam ser reduzidas. Também está em favor do projeto a maior seletividade e capacidade de sintonia dos rádios automotivos.
fonte tudo radio

domingo, 16 de junho de 2013

VEJA HISTÓRIA DAS RADIOS PIRATAS EM BARCOS NA EUROPA ANOS 60

Quem viu o filme “Piratas do Rock” (“The Boat That Rocked” ou “Pirate Radio” nos EUA), deve ter se divertido com as histórias do pessoal de uma rádio pirata num barco, mas essas rádios piratas podem ter tido uma influência histórica muito mais importante do que se imagina.Responda rápido: Qual é a principal característica da essência do rock?
Se você respondeu rebeldia em prol da liberdade de expressão de valores humanos (sejam eles quais forem), parabéns, você tem uma boa noção da essência do rock e certamente já deve ter se perguntado por quê o rock se desenvolveu tanto no Reino Unido, mais do que em qualquer outro lugar do mundo, apesar de (segundo a lenda) sua orígem ter sido o blues, que nasceu nos Estados Unidos e evoluído para o rock’n'roll na segunda metade dos anos 50.OK… A Inglaterra sofreu com os bombardeios da Segunda Guerra Mundial e isso certamente levou à um bom grau de meditação sobre valores humanos, mas não seria suficiente para motivar a “rebeldia” contra os caminhos que a humanidade têm seguido (especialmente aqueles, que são impostos pelos governos) e certamente uma das mensagens mais comuns do rock clásico.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Qcf-sYdFdmY

Para ter sido o berço das mais importantes bandas de rock da História, como Beatles, Pink Floyd, Queen, Deep Purple, Led Zeppelin, Rolling Stones, etc. a Inglaterra certamente precisaria ter passado por alguma experiência histórica que inspirasse o surgimento de bandas desse naipe, bem como justificasse a influência cultural.
Enquanto aqui praticamente só se ouve axé, pagode, pancadão e sertanejo de qualquer jeito em qualquer lugar, lá no Reino Unido, o roqueiro tem fama de ser o mais exigente do mundo e muitos deles são audiófilos que preferem ouvir rock através das tradicionais mídias analógicas descartando a praticidade das mídias digitais, de modo a ouvir o som mais próximo possível do que se ouvía na época do auge de certas músicas.
Bom, deixando as minúscias da audiofilia de lado, a resposta para toda essa paixão britânica por rock, pode estar na época do grande “boom” do rock britânico, mais precisamente, no começo dos anos 1960.
Nesta época, a única rádio da Inglaterra era o monopólio estatal BBC (British Broadcasting Corporation), que durou até os anos 1970, mas… a BBC só podía transmitir até 5 horas de música gravada por dia.
Para piorar a coisa, em 1967 graças a um movimento encabeçado pela Musician’s Union e pela Phonographic Performance Limited (ou seja… a Indústria Fonográfica – Por quê sempre ela?), encurtou o tempo para no máximo 45 minutos por dia e com um detalhe: com o objetivo apenas de divulgação: as músicas ou não eram apresentadas na íntegra, ou os músicos se apresentavam ao vivo no melhor estilo “unplugged”, o que ficou conhecido como “needle-time”.
Mapa da localização das principais rádios piratas da região do Reino Unido em 1967.
Cá entre nós… você teria saco de só poder ouvir uma rádio e que não toca música praticamente de jeito nenhum? Pois é… Foi assim que entrou
em cena o auge da era das rádios pirata montadas em barcos ancorados a mais de 3 milhas do Reino Unido, transmitindo rock e música popular 24 horas por dia sem as restrições da lei vigente e sem a aporrinhação da Indústria Fonográfica que hoje se preocupa mais com brigas de Copyright do que botar música de qualidade no mercado e graças a isso vai de mal a pior.
Segundo estatísticas da época, cerca de 25 milhões de pessoas (metade da população britânica) ouvíam essas rádios diariamente e o índice de aprovação passava os 98%. (Para desespero das autoridades e gravadoras.)
Mas a festa não durou muito tempo… em 14 de agosto de 1967 foi criado o Marine Broadcasting Offenses Act, cuja “intenção e efeito era tratar como criminoso, qualquer pessoa que fornecesse músicas, comentários, publicidade, combustível, alimentos, água ou qualquer outro tipo de assistência, exceto para fins de salva-vidas, a qualquer embarcação, como uma salvaguarda aos acordos da Segunda Guerra Mundial.” Naturalmente, as autoridades deram um jeito de incluir aí a proibição de qualquer tipo de radiodifusão sem licença concedida pelas autoridades regulamentares de radiodifusão do Reino Unido.
A música “Radio Gaga” da banda Queen, certamente teve inspiração nessas rádios
Muitas dessas rádios ainda existem e muito disso se deve ao trabalho de entusiastas e fãs, que mantém alguns sites no ar, com fotos histórias e gravações originais da época, hoje compartilhadas através de vídeos no YouTube.
Muitos documentários foram feitos sobre elas.
Para que o leitor da Strix possa ter uma idéia melhor da história dessas rádios, listamos aqui um resumo da história de algumas rádios pirata famosas…

Radio Caroline South
Fundada por Ronan O’Rahilly, a legendária Radio Caroline original nasceu no barco Fredericcia que depois foi renomeado para Caroline e daí o seu nome. Transmitiu a 1485/1520 kHz (anunciada como “199 metros”, mas na verdade, 197,3 metros, bem no final da banda de ondas médias). Ficou na ilegalidade de 1964 a 1967.
Radio Atlanta, Radio Caroline North
O segundo barco da mesma “franquia” da companhia Planet Productions, começou um mês depois a transmitir como Radio Atlanta do barco Mi Amigo a 1169/1187 kHz (259 metros).
Em dezembro de 1965, os barcos já usavam os nomes Radio Caroline North e Radio Caroline South. O Mi Amigo afundou em 19 de março de 1980 numa tempestade.

Radio Caroline (De novo?)
Após várias tentativas de recomeço, através do barco Mebo2, em 1983, a Radio Caroline passou a transmitir do barco Ross Revenge a 558 kHz.
Desde fevereiro de 1999, a Radio Caroline passou a ser ouvida apenas via satélite (Eurobird 1 a 28.5° Leste, Sky, canal 0199) ou através de seu website.
A marca Radio Caroline pertence a outra companhia, não mais a Planet Productions, mas licencia a marca para outras rádios espalhadas pelo mundo.
Entre as incontáveis curiosidades sobre a Radio Caroline, ela teve um DJ chamado Johnnie Walker, que veio da Radio London, em 1966 e parte do filme “Piratas do Rock” foi filmado em seu barco atual, o Ross Revenge, que atualmente encontra-se em reforma, bancada por entusiastas… Aliás, houveram cenas que aconteceram realmente na Radio Caroline, que foram reproduzidas no filme.
Radio Veronica, VRON
A Vrije Radio Omroep Nederland ou “Estação de Rádio Livre da Holanda”, transmitiu das águas geladas do Mar do Norte de 21 de abril de 1960 a 31 de agosto de 1974, a 1562 kHz com transmissores tão potentes que podía ser ouvida até na França, onde o governo instituiu um imposto para quem tem um aparelho receptor de rádio ou TV que permanece em vigor até hoje.
Em 1975, legalizou-se como a rádio holandesa Hilversum 4 (“Radio 4″) mas com uma programação de acordo com os princípios do governo holandês… e ainda está na ativa.
Mas foi só em 1988 quando as rádios comerciais privadas passaram a ser permitidas na Holanda, que começou um movimento para que então em 1994, a Radio Veronica voltasse com seu estilo de programação tradicional, desta vez como uma rádio comercial legalizada na Holanda.
Radio London, Big L ou Wonderful Radio London ou ainda Radio Klif London
Transmitiu do barco MV Galaxy de 16 de dezembro de 1964 até 14 de agosto de 1967, ou seja… desligou seus potentes transmissores de 50 mil watts quando o Marine Broadcasting Offenses Act foi instituído.
Hoje a Radio London hoje só existe na Internet.
Radio Scotland
O ator (não o cantor) Paul Young foi um dos DJs desta rádio, que não era num barco, mas transmitia 1241 kHz. Em meio à programação “oficial”, programas da Radio Caroline, o que causou o motivo de seu fechamento, mesmo estando em terra.
Radio 270
Transmitiu do barco Oceaan VII e liderou uma campanha que ganhou dimensões políticas contra o Marine Broadcasting Offenses Act, mas não sortiu resultados, mas a rádio também é indicada como uma das que inspiraram o filme “Piratas do Rock”.
AVISO: A transmissão de rádio sem autorização das autoridades, além de poder afetar o sistema de navegação e comunicação de aeronaves e serviços de emergência como polícia e bombeiros, é crime.
(Mas para ter autorização no Brasil, você precisa extra-oficialmente, ter algum tipo de “rabo preso”, portanto não existem rádios realmente livres no Brasil, a menos que você tenha uma rádio online… até que os políticos arrumem alguma desculpa para proibir a liberdade de divulgação de idéias através delas também.)

Claudio Henrique Picolo

Claudio Henrique Picolo