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sábado, 18 de maio de 2013

Especialista afirma que site é tão importante quanto um transmissor novo para rádios

 
A professora Nair Prata, autora da tese Webradio: novos gêneros, novas formas de interação, afirmou que a criação de um site é tão importante quanto a aquisição de um transmissor para as rádios. A afirmação foi feita durante o seminário realizado em Recife, nesta quinta-feira, pela Associação de Empresas de Rádio e Televisão de Pernambuco (Asserpe) e promovido pela Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). O encontro reuniu radiodifusores e profissionais de emissoras de Pernambuco. 
Segundo a especialista, é fundamental para qualquer empresa estar na rede mundial, e não poderia ser diferente com o rádio. “A introdução da emissora no mundo digital é tão imprescindível quanto um transmissor novo e de maior potência”, afirmou a professora Nair Prata.
 
Segundo Nair, a emissora deve investir em sua inserção na internet. A criação de um site atrativo e funcional, que possibilite uma boa interação da rádio com os ouvintes, faz parte hoje do planejamento técnico e financeiro das empresas de radiodifusão. “O rádio passou por algumas modificações nesses últimos anos e uma delas é que hoje ele tem que estar presente em outras plataformas de transmissão. Na internet, uma emissora pode atingir tanto o público mais jovem, quanto chegar aos ouvintes que são da região, mas moram em locais distantes”, declarou a pesquisadora. 
 
Outro assunto que também foi debatido no seminário foi “Mídias Sociais”. Para o especialista e consultor de marketing digital, André Quintão, as redes sociais são outra ferramenta importante. De acordo com ele, o uso delas pode surpreender com resultados expressivos a partir de ações simples e de baixo custo, possibilitando inclusive o crescimento da audiência da rádio.
 
Segundo Quintão, quem decide investir nesse meio precisa se empenhar em um planejamento de marketing digital, e não apenas deixar perfis soltos na rede.  Ele apresentou cases com vídeos e fotografias de ações promovidas na internet que fizeram sucesso, alcançou proporções internacionais e geraram lucros.  “A emissora conhece melhor o seu público, agrega credibilidade à empresa e proporciona a facilidade em realizar ações específicas e de baixo custo. O nosso desafio é transformar essa exposição em lucratividade para o rádio”, afirmou.
 
Empresas especializam-se em serviços de internet voltados ao rádio
 
Hoje também existem mais opções ao mercado quando o assunto é serviços via internet. A cada dia novas empresas se especializam em oferecer produtos e serviços ao setor, que vão desde sites pré-moldados como também aplicativos desenvolvidos sob medida para as necessidades das emissoras convencionais. Uma dessas empresas é a Fabrica Host (clique aqui), que atua com serviços oferecidos ao meio rádio desde o início dos anos 2000. Hoje a empresa sediada em Londrina é responsável pelos portais, áudios via internet e aplicativos mobile de mais de 300 emissoras brasileiras. Os serviços desenvolvidos para as rádios também passam por mailing, representação comercial, consultoria de conteúdo, incremento de projetos em redes sociais, players especiais para interatividade, entre outros sistemas.
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MiniCom vai cancelar centenas de licitações de rádio e televisão

O Ministério das Comunicações vai cancelar 304 concorrências de rádio e televisão feitas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, entre os anos de 1997 e 2002. De acordo com o governo, os argumentos para a decisão são que os processos se arrastam há anos, os valores cobrados pelas outorgas estão defasados e, em alguns casos, envelopes com documentos se deterioraram.
As licitações até hoje não foram finalizadas. As respectivas concessões, portanto, não vêm sendo utilizadas e não há programação sendo gerada. Com o cancelamento dos certames, o governo do PT quer refazer as licitações. Segundo Genildo Lins, secretário de comunicação eletrônica do ministério, as concorrências se arrastaram devido ao processo burocrático anterior, quando as licitações não eram feitas em Brasília, mas nas delegacias regionais.
 
Extintas com o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, tudo o que não foi tratado regionalmente foi transferido para o Ministério das Comunicações. Muitos processos também se prolongaram porque concorrentes ingressaram com ações na Justiça contra adversários ou questionando o certame. Dos 304 processos que o ministério quer revogar, 10 se referem à outorga de geração de TV nos Estados de São Paulo, Pará, Rondônia, Goiás, Amazonas e Roraima. Os demais são de rádio.
 
O ministério não informou quantos processos já têm vencedores que apenas aguardavam a homologação do resultado pela pasta. Advogados de empresas sustentam que, ao menos em seis casos, o certame já estava finalizado. A Folha apurou que, no despacho a ser publicado, o governo vai definir um prazo para que os interessados entrem com recurso. 
 
O período será curto porque o objetivo é acelerar a revogação. "Não há mais segurança jurídica para tratar esses processos. Nessa situação, qualquer tentativa de prosseguir desrespeitaria a Lei de Licitações", disse Lins.
 
O ministério analisou a queixa de que envelopes com propostas foram "inadvertidamente abertos por servidores". A Polícia Federal investiga ao menos dois casos de possível adulteração. Como alguns documentos têm mais de 15 anos, a causa mais provável para o mau estado de parte da papelada é a própria ação do tempo.
 
Os documentos das delegacias regionais foram reunidos em Brasília num saco --guardado no ministério, ao lado de outras documentações pendentes de análise. Servidores contam que um colega decidiu arrumar a papelada e rompeu o lacre do saco, empilhando as pastas numa prateleira. O simples rompimento desse lacre já fere a lei, pela qual as propostas só podem ser manuseadas diante de uma comissão.
 
Além disso, muitos envelopes com os valores ofertados pelo serviço não estavam identificados. Segundo o governo, esses são os últimos processos de licitação não concluídos. O ministério informa também não saber quem é o "homem do saco" porque a abertura do lacre se deu em gestão passada.
 
Com informações da Folha de S.Paulo

Sancionada lei que altera regra para loudness

A presidente Dilma Rousseff sancionou na ultima  quinta-feira, 16 de maio, a lei 12.810/2013, que prevê mudanças na obrigatoriedade do loudness, regra para o controle de variação de volume entre os programas de rádio e TV e os intervalos comerciais.
A norma do loudness determina que o áudio da programação e dos intervalos deve ser padronizado de forma que a diferença entre eles não ultrapasse 1 decibel.

De acordo com o artigo 18 da lei sancionada, o loudness passa a ser obrigatório somente na tecnologia digital. O dispositivo, proposto pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) em emenda parlamentar, altera os artigos 1º e 3º da Lei 10.222/2001, que disciplina a padronizarão dos sinais de áudio.

Antes, a regra abrangia a tecnologia analógica, o que representava um problema para a radiodifusão, pois engenheiros do setor consideram praticamente impossível o loudness neste padrão.

De acordo com o presidente da Abert, Daniel Slaviero, a obrigatoriedade do loudness somente na tecnologia digital é um justo pleito da radiodifusão, pois “eram enormes as dificuldades de controle de volume no padrão analógico, além dos custos dispendiosos da operação”.
Outra mudança proposta pelo senador e sancionada na lei é que a partir de agora as penalidades do loudness serão remetidas para o Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei 4117/62).

Segundo Slaviero, essa alteração beneficia as emissoras na medida em que o CBT considera fatores importantes para o cálculo de multas, como, por exemplo, as condições econômicas das emissoras.  


fonte abert