Pesquisar este blog

Páginas

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Grupo de infra-estrutura crítica da radiodifusão volta a se reunir nesta segunda (12)


 

Em novembro deste ano, a rádio Massa FM de Londrina ficou fora do ar por cerca de nove horas devido a um furto de cabos de energia que alimentam os transmissores da rádio. O prejuízo estimado para reposição dos cabos foi de cerca de R$ 5 mil, além das perdas com anunciantes.

O furto de equipamentos que mantém o funcionamento das emissoras está entre os pontos críticos da radiodifusão no país.  O assunto vai ser debatido nesta segunda-feira (12), na 6ª reunião do Grupo de Infra-estrutura Crítica da Radiodifusão, em São Paulo.

O debate será coordenado pelo diretor de Tecnologia da Abert , Ronald Siqueira Barbosa.  Pela manhã, engenheiros de rádio e TV vão propor critérios que nortearão o governo futuramente a proteger localidades mais vulneráveis a fatores externos como catástrofes, roubos ou interferências no sinal.

“Já sabemos que o Ministério das Comunicações não abre mão de proteger emissoras em faixas de fronteira e aquelas também que compartilham infraestrutura com outros serviços estratégicos do país”, explicou Barbosa.

À tarde, o especialista em Sistema de Aviso de Emergência para o ISDBT, Sakaguchi-san vai explicar como uma emissora pode ajudar a população a se salvar de catástrofes naturais. A ideia é que Sakaguchi também ajude os engenheiros a responderem como uma emissora pode prestar o serviço mesmo quando for afetada.

Plano Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas

Pensando em qual estratégia o Brasil deve adotar para que sua infraestrutura crítica não entre em colapso diante de catástrofes naturais, falhas e erros operacionais, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) instituiu em 2007 o Plano Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas (PNSIEC), coordenado pelo Núcleo de Segurança de Infraestruturas Críticas (NSGI).

Para o governo federal são consideradas infraestruturas críticas “as instalações, serviços, bens e sistemas que, se forem interrompidos ou destruídos, provocarão sério impacto social, econômico, político, internacional ou à segurança do Estado e da sociedade”. A radiodifusão está incluída no plano do governo federal.

Em 2010, a Abert elencou inicialmente, 12 riscos à infraestrutura do setor: falta de energia elétrica, raios, ação dos ventos, incêndios, acessibilidade, site reserva, pirataria (interferências), vandalismo, furtos e distúrbios de ordem pública.

O Ministério das Comunicações ficou encarregado de levantar os riscos, as vulnerabilidades e as infraestruturas críticas, estabelecendo critérios de prioridades. “Para definir o que é uma infraestrutura crítica é necessário primeiro identificar os riscos de cada infraestrutura da radiodifusão e determinar sua vulnerabilidade”, explica Barbosa
fonte:abert

Nenhum comentário: