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domingo, 4 de novembro de 2012

ECAD , NÚMEROS E CONTROVÉRSIAS !

 

Mensalmente, o ECAD emite cerca de 81 mil boletos de cobranças. Por isso, o volume de solicitações é grande o suficiente a ponto de que até mesmo a análise e identificação de uma música gravada precisar ser automatizada. Caso contrário, o processo se torna caro demais. Sendo assim, o ECAD usa um sistema desenvolvido em parceria com a PUC-Rio e que foi batizado de Ecad.Tec CIA Rádio.
Esse sistema é capaz de reconhecer características marcantes das músicas tocadas pelas rádios e extrair uma espécie de “DNA” ou “impressão digital” delas. Depois, esse identificador é usado para reconhecer as faixas executadas e, com base no relatório gerado pelo sistema, distribuir os direitos autorais arrecadados.
Durante a apresentação do ECAD organizada no último 18, o gerente de arrecadação da instituição, Mario Sérgio Campos, chegou a brincar que o sistema é muito melhor do que o Shazam, app para iPhone e Android que reconhece canções que estejam tocando em determinado ambiente. Pelo menos no quesito velocidade não há como negar que o Ecad.Tec CIA Rádio é melhor: em média, o sistema é capaz de analisar 1 hora de música em apenas 3 minutos.

Número e controvérsias.

Em 2011, o ECAD distribuiu R$ 411,8 milhões para mais de 92,6 mil compositores, intérpretes, produtores, músicos e editores fonográficos. A previsão para 2012, de acordo com Campos, é o crescimento de 13%, chegando à arrecadação final de R$ 612 milhões. Se por um lado isso é visto com bons olhos, já que artistas estão sendo pagos por seus trabalhos, por outro ainda há muita desconfiança sobre a maneira com a qual o ECAD opera.
Recentemente, a entidade também ganhou a mídia ao ser alvo de investigação na CPI do ECAD, que levantava dados sobre supostas irregularidades praticadas pelo órgão. O processo de investigação durou quase um ano e, nas reuniões da CPI, foram ouvidos depoimentos de artistas, produtores funcionários, especialistas e dirigentes do ECAD. Na época, o texto final da CPI sugeriu, entre outras medidas, a fiscalização do órgão pelo Governo Federal.
Em setembro passado, diversos artistas se encontraram com a atual Ministra da Cultura, Marta Suplicy, para debater a falta de transparência na prestação de contas do ECAD. Entre os nomes presentes na reunião estava Ivan Lins, um dos 40 artistas que apoiam o trabalho do ECAD. Pelo visto, a entidade tem se modernizado e tentado esclarecer a sociedade a respeito de seus serviços, mas ainda há muita discussão pela frente.
Fonte: Techmundo.estraido do BLOG Gabriel Passajou


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